- Introdução e enquadramento
Na atual situação relacionada com a COVID-19, a Direção-Geral de Saúde (DGS) determinou que as empresas e demais organizações elaborem planos de contingência que minimizem o risco de contágio pelo novo Coronavírus (SARS-CoV-2).
Assim, seguindo a Orientação nº 006/2020 de 26/02/2020 – Infeção por SARS-CoV-2 (COVID-19), da DGS, o Hostel o Torneiro dispõe de um Plano de Contingência (PC) que identifica os procedimentos a adotar em caso de suspeita de um contágio de um colaborador ou de um hóspede, numa situação de epidemia ou de emergência de saúde. - Plano de Contingência
O presente plano de contingência é implementado em conjunto com a atualização do Protocolo de Limpeza do Hostel o Torneiro, e tem como finalidade identificar os procedimentos de prevenção e de proteção para atuar durante o cenário de epidemia do COVID – 19.
Foram consideradas as seguintes etapas na elaboração deste Plano de Contingência:
2.1) Avaliação de Riscos
2.2) Recursos
2.3) Procedimentos de atuação face a um Caso Suspeito
2.3.1 Desinfeção de Quartos
2.3.2 Resíduos
2.1 Avaliação de riscos
Levantamento , identificação e avaliação dos riscos inerentes às diversas tarefas de recebimento de clientes no Hostel O Torneiro:
Atendimento direto ao público: Receção/Limpeza de quartos
– Via de transmissão direta (via aérea e por contacto): pessoas contaminadas com COVID-19 (clientes e fornecedores);
– Via de transmissão indireta: superfícies/objetos contaminados com COVID-19..
A exposição ao agente biológico COVID-19 (novo coronavírus) viabiliza a transmissão do mesmo de pessoa para pessoa e julga-se que esta ocorre durante uma exposição próxima à pessoa com COVID19, através da disseminação de gotículas respiratórias produzidas quando uma pessoa infetada tosse, espirra ou fala, as quais podem ser inaladas ou pousar na boca, nariz ou olhos de pessoas que estão próximas. O contacto das mãos com uma superfície ou objeto com o novo coronavírus e, em seguida, o contacto com as mucosas oral, nasal ou ocular (boca, nariz ou olhos), pode conduzir à transmissão da infeção. Como consequência desta exposição verifica-se a transmissão da doença, num quadro clínico de infeção respiratória aguda (febre ou tosse ou dificuldade respiratória) requerendo ou não hospitalização. Até à data não existe vacina ou tratamento específico para esta infeção.
Verifica-se que a probabilidade de risco é provável, ou seja, com um nível de risco alto, considerando as seguintes situações: ocorrência de atendimento ao público/contacto com pessoas que tenham história de viagem com transmissão comunitária ativa ou caso confirmado ou provável de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19.
Face a isto, foram determinadas medidas de prevenção/controlo, nomeadamente:
– Procedimentos básicos para higienização das mãos: lavar as mãos com água e sabão durante pelo menos 20 segundos; se estes não estiverem disponíveis utilizar um desinfetante para as mãos que tenha pelo menos 70% de álcool, cobrindo todas as superfícies das mãos e esfregando as até ficarem secas; sabão e água devem ser usados preferencialmente se as mãos estiverem visivelmente sujas;
− Procedimentos de etiqueta respiratória: evitar tossir ou espirrar para as mãos; tossir ou espirrar para o antebraço ou manga, com o antebraço fletido ou usar lenço de papel; higienizar as mãos após o contacto com secreções respiratória;
− Procedimentos de conduta social: alterar a frequência e/ou a forma de contacto entre o colaborador e os clientes – evitar o aperto de mão e manter o distanciamento social estabelecido;
– Procedimentos de ocupação de quartos partilhados: para cumprir o distanciamento social recomendado nos quartos partilhados foi reduzida a capacidade de ocupação para 50% e esta regra apenas se altera caso se trate de famílias ou grupos que viajam juntos.
− Procedimentos de boas práticas de higiene: não levar as mãos à boca, nariz ou olhos durante ou após a manipulação de superfícies/objetos, principalmente aqueles mais manuseados (ex. corrimãos, maçanetas de portas, telefones, cartões bancários, dinheiro, etc), proceder sempre à higienização das mãos;
– Procedimento de desinfeção frequente de superfícies/objetos mais manuseados : corrimãos, maçanetas de portas, telefones, chaves dos quartos, canetas;
− Procedimentos de colocação de máscara cirúrgica, a ser utilizada pelo colaborador (incluindo a higienização das mãos antes de colocar e após remover a máscara).
– Colocação de sinalética informativa aos hóspedes sobre higienização das mãos, etiqueta respiratória, conduta social e boas práticas de higiene.
2.2 Recursos
Levantamento e identificação de recursos materiais, logísticos e humanos disponíveis para atuar em matéria de prevenção e de ocorrência de casos COVID – 19.
• Materiais:
– Solução antissética de base alcoólica: Soft Care MED H5, fabricante Diversey.
O produto encontra-se distribuído em 2 localizações, disponível para o colaborador, com doseadores na zona de serviço e no 1ºandar na zona de arrumos.
O produto encontra-se disponível em 2 localizações, para os clientes, com doseadores móveis (receção/sala de estar e corredor de acesso no 1ºandar).
– Máscaras cirúrgicas e luvas descartáveis para utilização por parte do colaborador, disponíveis na zona de serviço.
– Kit de proteção individual: composto por Álcool Gel a 70%, luvas descartáveis e máscara cirúrgica. Disponíveis para clientes mediante solicitação (para definição de stock considerou-se a capacidade máxima do hostel), e pagamento de um pequeno valor.
– Toalhetes de papel e toalhitas higienizantes de superfícies para utilização do colaborador, disponível na zona de serviço e para utilização dos clientes, disponíveis na zona da cozinha.
– Contentores de resíduos com abertura não manual e saco plástico para utilização do colaborador, disponível na zona de serviço e para utilização dos clientes, disponíveis na zona da cozinha e nas 5 casas de banho.
– Equipamentos e produtos de higiene e limpeza: estes materiais encontram-se guardados na zona de serviço do hostel.
– Equipamento desinfetante com luz ultravioleta UVC: disponível para utilização do colaborador na zona de serviço.
• Logísticos:
– Área de isolamento: estabelecer e identificar a área de isolamento para instalar um caso suspeito, equipada com água e alguns alimentos não perecíveis, solução antissética de base alcoólica, máscaras cirúrgicas, luvas descartáveis, toalhetes de papel, termómetro e casa de banho exclusiva.
O Hostel o Torneiro definiu um dos seus quartos com janela e facilidade de circulação de ar como área de isolamento, enquanto se estabelece o contacto com as autoridades de saúde. No entanto, ressalva-se o seguinte:
– No caso de se tratar do colaborador, a área de isolamento definida é o seu domicílio.
– No caso de se tratar de um cliente/hóspede, a área de isolamento definida será o quarto em que este se encontra hospedado.
• Humanos:
– O colaborador responsável por assumir ativamente a implementação do Plano de Contingência, recebeu formação específica sobre o mesmo e sobre o Protocolo de Limpeza e Higiene. Este Plano de Contingência encontra-se disponível para consulta por parte dos hóspedes.
Contactos de Saúde e emergência: SNS 24 (808 24 24 24).
Contactos de Saúde local:
– Unidade de Saúde do Alviela : 0351 243 449 365
– Bombeiros Voluntários de Pernes: 0351 243 440 500
2.3 Procedimentos de atuação face a um caso suspeito
Numa situação de caso suspeito de infeção, deve ser acionado o Plano de Contingência do Hostel o Torneiro para o COVID-19, priorizando a implementação dos seguintes procedimentos específicos:
1) A pessoa com sinais e sintomas de COVID – 19 deve dirigir-se de imediato para a área de isolamento informando, previamente, o responsável do Hostel, desejavelmente por via telefónica (914115867).
2) Quem seja chamado a assistir o caso suspeito deve colocar previamente uma máscara cirúrgica e luvas descartáveis e proceder à higiene das mãos sempre que existir contacto.
3) O colaborador deve fornecer ao hóspede uma máscara cirúrgica e luvas de descartáveis e a pessoa com sintomas deve colocar a ela própria a máscara cirúrgica, a qual deve estar bem ajustada.
4) O colaborador que assiste ao caso suspeito deve procurar manter a distância possível face ao hóspede.
5) A pessoa com sintomas, na área de isolamento, contacta o SNS 24 (808 24 24 24 chamada gratuita). A linha SNS 24 tem atendimento em Português, Inglês, Francês e Castelhano.
6) A partir desta altura devem ser seguidas as orientações transmitidas pelo SNS 24.
7) O responsável/proprietário terá a seu cargo o contacto com o cliente em isolamento, estando disponível para assegurar o contacto com a Autoridade de saúde, bem como as necessidades do cliente (alimentação, bebidas, etc).
2.3.1 Desinfeção de Quartos
Todos os quartos ocupados por um caso confirmado de contágio ou de exposição de alto risco a contágio, são colocados de quarentena por 48horas, antes de se proceder à sua desinfeção de acordo com as diretrizes da autoridade de saúde.
2.3.2 Resíduos
Os resíduos produzidos pelo caso suspeito de infeção, devem ser armazenados em saco de plástico que, após fechado deve ser colocado dentro de um segundo saco bem fechado (com abraçadeira) e colocado no lixo indiferenciado ou enviado para operador licenciado para gestão de resíduos hospitalares com risco biológico.